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Autogestão para profissionais criativos e autônomos

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A autogestão para profissionais criativos e autônomos pode ser o divisor de águas entre contar com uma equipe auto suficiente, e viver processos engessados que limitam o potencial de desenvolvimento de todo o escritório.

Muitas vezes, o arquiteto brasileiro é aquele profissional que, em sua grande maioria, cultua a autossuficiência, por receber de bom grado a atribuição de criador. 

No entanto, acreditar que a criatividade e o talento são suficientes para conquistar clientes e receber elogios, pode comprometer os resultados no trabalho.

Nesse hiato, fica evidente a ausência de uma visão mais estruturada dos processos nos projetos das empresas de arquitetura. 

Portanto, aprender a desenvolver a autogestão pode ser um verdadeiro salto na carreira.

Além disso, atualmente pode-se observar uma grande competição no mundo dos negócios, onde destacar-se em meio as exigências técnicas e o cumprimento de prazos, são fundamentais para nutrir um bom relacionamento com o cliente e criar raízes dentro do ambiente de trabalho.

 

Diferenças entre gestão horizontal e autogestão

Primeiro, todo arquiteto ou designer de interiores precisa entender que existem algumas diferenças entre gestão horizontal e autogestão. 

Visto que, ao destrinchar esse assunto, os dois termos podem surgir e causar confusão.

Portanto, atenção as diferenças:

 

  • Gestão Horizontal

 

Na prática, a gestão horizontal consiste em um conjunto de ações organizacionais, que vai contra o conceito hierárquico de comando. 

Ou seja, ela elimina cargos de gerência e direção, oferecendo a possibilidade de que todos do escritório possam tomar decisões de maneira igualitária – sem precisar substituir a estrutura de hierarquia tradicional. 

 

  • Autogestão

 

a autogestão distribui a autoridade entre os membros, deixando claro a responsabilidade de cada um perante o projeto que lhe foi dado. Portanto, nesse caso o profissional não precisa mais reportar determinadas ações a um superior. Contudo, deverá seguir as regras firmadas por todos do escritório.

Pode-se dizer que na autogestão temos a extinção do termo ‘subordinação’. 

Vantagens da autogestão para profissionais criativos e autônomos 

 

A seguir, você confere as principais vantagens de trabalhar a autogestão e garantir o aprimoramento de suas habilidades, e o desenvolvimento de sua criatividade:

 

  • Ganho de desempenho

 

Segundo um estudo realizado pela Ernst & Young – empresa de auditoria corporativa, com sede em Londres, Reino Unido – organizações que implementam a autogestão melhoram o desempenho da equipe e reduzem os custos, se comparadas a outras empresas do mesmo segmento. 

 

  • Engajamento 

 

Empresas que focam na autogestão para profissionais criativos e autônomos conseguem um índice maior de engajamento por parte de toda a equipe, incluindo profissionais temporários e estagiários – que passam a se sentir parte essencial da organização.

 

  • Maior adaptação

 

Toda empresa está sujeita a mudanças repentinas, sobretudo, na área de arquitetura, e os profissionais precisam estar aptos a tomar decisões rápidas, a fim de não comprometer os resultados do escritório. 

Por isso, a autogestão é vista como positiva para melhorar o tempo médio de resposta nas tomadas de decisões. 

Como desenvolver a autogestão?

desenlver auto gestão

E talvez agora você esteja se perguntando: “como desenvolver minha autogestão?”. E para isso, é preciso compreender que a autogestão se inicia na identificação de seus próprios comportamentos.

A partir dessa identificação, é possível montar um plano de ação a ser colocado em prática, que deverá ser forte o bastante para melhorar seus resultados e te manter firme em cada nova etapa do projeto.

O que fazer para identificar o seu perfil profissional e ser mais autônomo no escritório de arquitetura:

  • Jamais inicie um projeto sem esclarecer como a entrega deverá ser feita, bem como, quais os prazos estipulados;
  • Otimize os processos para gerir o tempo e ter controle sobre suas tarefas;
  • Crie cronogramas que possam auxiliar na jornada semanal;
  • Mantenha a proatividade sempre em alta e evite depender de ordens para tomar algum tipo de atitude;
  • Reconheça seus limites e caso sinta que não conseguirá cumprir prazos e metas, peça ajuda;
  • Evite isolamentos e interaja com a equipe;
  • Jamais exceda seus limites! O bom profissional é aquele capaz de trabalhar a criatividade e autonomia, sem cometer deslizes por excesso de carga horária ou cansaço;
  • Respeite cada etapa do processo. Se você é novo no escritório, compreenda o ritmo de trabalho da equipe e entenda o posicionamento dos líderes. 

Como a autogestão para profissionais criativos e autônomos pode ser benéfica para o escritório?

 

autogestão para criativos

A prática de subordinação pode interferir nos procedimentos gerenciais, causando:

  • Deficiência no desenvolvimento dos projetos;
  • Custos mal dimensionados;
  • Escopos sem detalhamentos;
  • Ou mesmo, excesso de trabalho e baixo rendimento.

Portanto, a autogestão para profissionais criativos e autônomos em projetos de arquitetura, resulta em:

  1. Maior independência; 
  2. Melhoria na agilidade;
  3. Maior qualidade nas entregas – o que é primordial para nutrir um bom relacionamento com o cliente.

Além disso, uma organização que conta com uma equipe de profissionais que trabalham sua autogestão, tende a ter mais facilidade em gerir projetos que demandam alto complexidade, devido a variedade de elementos.

Conclusão

À medida que você se permite ser mais criativo, tem maior acesso a própria autonomia, o que favorece o seu desenvolvimento e aprendizagem.

Outro aspecto facilmente identificado, é que o profissional criativo tende a ser mais equilibrado e passível a autogestão. Sendo assim, sua evolução é mais rápida e sua adaptação ao mercado é menos dolorosa.

Lembrando é claro, que os processos da arquitetura, geralmente são definidos por uma fase inicial – de concepção, e fases subsequentes, diretamente associadas ao desenvolvimento do projeto.

Sabendo que essa fase inicial tem como principal característica, a introspecção do profissional mediante a sua individualidade, fica difícil estabelecer uma metodologia padronizada.

O que dá margem para a implementação da autogestão.

Portanto, ao trabalhar a autogestão para profissionais criativos e autônomos no segmento da arquitetura e decoração, toda a equipe sai ganhando, afinal, um time independente.

Consegue produzir um volume maior de projetos, com o mesmo grau de qualidade e eficiência.

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